sábado, 13 de abril de 2013

Realmente é possível fazer de tudo com papelão!!!

Vejam que idéia bacana, com criatividade este projetista elaborou um acessório que pode facilitar muito o trabalho de carregar aquelas embalagens com medidas difíceis de levar. Será que a idéia pegaria aqui no Brasil? Você compraria um acessório com este?

Caixa de Cocô???


Sim, isso mesmo,trata-se de uma verdadeira caixa de cocô!
Para aqueles momentos difíceis que não temos opção?
Nada como dar uma aliviada em uma Shit Box!
Temos que tirar o chapéu, uma ideia maravilhosa de uma empresa inglesa que pode verdadeiramente ajudar em momentos de panico.
  

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Diferença entre as ONDAS...

Outra duvida muito comum é com relação aos tipos de ondas que formam a espessura do papelão ondulado.

Apesar de encontrarmos muitos tipos, principalmente provindo de materiais ondulados em outros países, nos concentraremos aqui nos tipos de ondas mais comuns no mercado nacional.



Chamamos de papelão com ondulação simples aquele com uma única onda, este é formado por uma folha de papel que chamamos de capa externa, uma folha interna ondulada que chamamos de papel miolo, e por outra folha de papel que chamamos de capa interna. A união destas três folhas forma o papelão de onda simples ou simplesmente duplex.

A espessura e conseqüentemente o espaçamentos da ondulação do papel miolo que determina o tipo de onda, que no Brasil se limita em três tipos principais:



Onda "E" ou micro ondulado com 1,30 a 1,90  milímetros de espessura


Onda "B" com 2,50 a 3,10  milímetros de espessura


Onda "C" com 3,50 a 4,10  milímetros de espessura



Chamamos de papelão com ondulação dupla ou tríplex aquele composto por duas ondas, este é formado por uma folha de papel que chamamos de capa externa, uma folha interna ondulada que chamamos de papel miolo, outra folha de papel que chamamos de capa intermediaria, outra folha de papel interna ondulada também chamada de miolo, e finalizado por outra folha de papel que chamamos de capa interna. A união destas cinco folhas forma o papelão de onda dupla ou simplesmente tríplex.

Normalmente o papelão de onda dupla ou tríplex e formado pela união de dois tipos de onda, a onda "B" com a onda "C" dai o seu nome "BC".






Onda "BC" com 5,80 a 6,80 milímetros de espessura






Alguns fornecedores de papelão ondulado estão inovando com lançamentos de chapas de papelão ondulado com três camadas de ondulação, denominado de triwall, ou simplemente três ondas, porem ainda pouco empregado em projetos se apresentando como mais uma opção.




Triwall com 7,10 a 8,50 milímetros de espessura

Existem outros tipos de composições provenientes da união de várias chapas coladas uma a outra, o que chamamos de onda múltipla. Porem para este tipo de material não há uma regra especifica ficando por conta da necessidade do projeto o tipo de aplicação.




Onda Múltipla com espessura indeterminada



A espessura dos materiais são representadas em milímetros como já verificamos nos exemplos acima, podendo ter uma variação por conta do estado do rolo corrugador (cilindro que dá forma ondulada ao papel).

O rolo corrugador quando novo remete ao papelão a espessura desejada, porem com o passar do tempo o atrito gerado pelo contato do papelão vai desgastando as ranhuras do corrugado ocasionando perda de espessura ao papelão.



 
Rolo Corrugador





A perda de espessura gerada pelo desgaste do rolo corrugador é esperada, assim as especificações da espessura do papelão já conta com uma pequena variação. Quando a espessura chega ao limite da variação especificada, o rolo é substituído pelo fabricante de papelão ondulado. 









Papelão quando sai do Rolo Corrugador


A maquina que ondula o papelão é chamada de Onduladeira e produz diversas larguras de papelão, mas esta fica para uma próxima postagem ok?


Onduladeira



 Acesse este link e assinta uma onduladeira em funcionamento!!!


Forte Abraço a TODOS!!!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Lareira de Papelão

Com as festas de Natal e Ano Novo, fui com minha família a uma loja de enfeites natalinos para comprar coisas afins, chegando lá meu filho ficou louco por uma lareira de alvenaria que estava cheia de enfeites e com as tradicionais meias que aguardam os presentinhos trazidos pelo bom velhinho na noite de Natal.

O problema é que não temos lareira em casa e o meu filho ficou insistindo que tínhamos que ter uma lareira para que o Noel pudesse trazer os presentes.

Bom, motivado pela amolação do pequeno resolvi tentar a sorte fazendo uma lareira de papelão, olha só o resultado...




Com Direito a lenha e Foguinho...




...é claro, as meias também...


Ficamos aguardando o Papai Noel, mas ele resolveu fazer tudo escondidinho como sempre...

Ho Ho Hoooo...



Qual é a diferença entre Caixa Normal e Corte e Vinco?

Pessoal, às vezes me deparo com uma questão que para muitos de nós é bastante simples, mas que gera grande confusão para nossos amigos iniciantes. Sim estou falando da diferença entre caixa corte e vinco e caixa normal ou mesmo maleta normal como chamamos. Esta diferença é bastante simples, basta atentarmos para os detalhes de cada um destes tipos de caixas e aprender sobre seus processos de produção.

Caixa Normal ou Maleta Normal

As caixas normais ou maletas normais podem ser produzidas através de um processo mais simples, onde se emprega a utilização do riscador ou vincadeira, da impressora e das maquinas de fechamento com cola ou grampo.
                                                                                                                                                                                                                                                                                           
Riscador ou Vincadeira
As chapas de papelão ondulado podem sair da onduladeira já cortadas e vincadas, mas nem sempre é possível realizar este processo principalmente quando as caixas são pequenas e as limitações da onduladeira impedem a separação das chapas ou mesmo a vincagem. Dai se utiliza o riscador ou vincadeira para separar a folha em pequenos pedaços ou mesmo realizar vincos conforme o projeto em questão.

  
  


Impressora

Com as chapas que podem vir prontas da onduladeira ou contadas e vincadas pelo riscador, se ajusta a impressora onde vincos do comprimento e da largura, juntamente com o lap (orelha de colagem), impressão e slotes (etalhes que dão forma as abas), dão forma a caixa ficando praticamente pronta só restando então fechamento do lap, que pode ser com cola ou grampo conforme especificação do cliente.





 
Caixa Corte e Vinco
A caixa Corte e Vinco já necessita de um projeto mais elaborado, onde não há limitação para a criatividade dos projetistas podendo-se criar uma infinidade de modelos para as mais diversas necessidades. Por ter em sua construção cortes e vincos específicos com graus, ângulos, cortes picotados ou não, sua produção não pode ser limitada ao uso da impressora cabendo aqui a utilização de moldes que chamamos de facas. 




Facas

As facas são preparadas de acordo com o projeto aprovado pelo cliente, são placas de maderite marítimo que cortadas se abrem lacunas para a fixação das laminas de corte e de vinco, onde também se fixam borrachas para que quando a prensa exercer a pressão do papelão contra as laminas o mesmo possa ser cortado e ao mesmo tempo ejetado sem possibilidade deste ficar preso a faca.




Corte e Vinco
As facas são fixadas e ajustadas a prensa de corte e vinco onde com as chapas impressas ou não, serão simultaneamente cortadas e vincadas dando forma a embalagem em questão, estas embalagem pode necessitar ou não de fechamento com cola ou grampo dependendo de seu projeto de construção. Um bom projeto geralmente é concebido sem a necessidade de fechamento onde por processo de dobragem a embalagem é travada e montada. 



As maletas normais ou caixas normais podem ter vários modelos como aba normal, aba total, abadeira, telescópica, tampa e fundo, bandeja, etc... Porem nosso interesse agora é somente informar sobre a diferença entre uma caixa corte e vinco e uma caixa normal, onde os tipos de caixas normais vamos deixar para uma próxima oportunidade. Esperamos poder ter ajudado com estas informações.


Forte Abraço a Todos...



quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Como embalar uma Coruja???


Uma Coruja das grandes acabou fazendo o que ninguém queria, veio trabalhar na semana de Natal.



Enquanto os funcionários de uma cartonagem localizada em São Paulo discutiam que preferiam ter ficado de folga em férias coletivas em plena semana natalina, uma funcionária inoportuna deu um vôo rasante em meio ao galpão onde todos trabalhavam, dando um baita susto em todos os que por lá estavam.

Bom, mais com certeza quem se assustou de montão foi a pobre coruja que se safou dos bombeiros, dos florestais e após dois dias observando tudo o que ocorria na fabrica de caixas de papelão resolveu se render ao apelo dos muitos funcionários que tentavam capturá-la.


Os funcionários não deixaram de capturar nenhuma pouse da sabichona com seus celulares empunhados, no que se registrou como um dia bastante atípico, onde a produção teve seu rendimento bastante comprometido em função da visitante indiscreta.

A coruja foi colocada em uma caixa de papelão e enviada aos cuidados da polícia florestal que a encaminhou para o seu verdadeiro habitar.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Como cotar uma Caixa de Papelão???

Tenho notado um significativo crescimento na dificuldade que nossos amigos compradores vêm encontrando ao consultar preços de embalagens de papelão ondulado.

O caso ocorre devido à profunda ausência de critérios ao se cotar este tipo de produto, uma vez que se tem pelo mesmo uma conotação quase que pejorativa proveniente da origem ou mesmo de sua aplicação.

Solicitações são realizadas por meio de amostras (quando coletamos a embalagem do concorrente), ou pelo desenho técnico (quando coletamos as especificações contidas em um desenho), por meio das medidas (quando simplesmente nos é informado às demissões internas da embalagem), ou ainda quando projetamos e desenvolvemos a embalagem para um determinado produto.

O fato é que ocorrem muitas divergências nas várias propostas de preços apresentadas, e estas não são decorrentes da capacidade de se vender por um preço mais baixo, ou mesmo pelo fato de uma empresa estar mais bem equilibrada que outra.

O problema é oriundo do entendimento das informações coletadas junto ao comprador, uma vez que as formas que nos leva a obter-las como já vimos, abrem precedentes para as mais diversas interpretações.

Quando o cliente fornece o desenho técnico com as especificações do papelão ondulado, a primeira coisa que vem a mente do fornecedor é se as informações contidas neste condiz com a realidade que a empresa vem consumindo.

É bastante comum encontrarmos especificações de desenhos desatualizadas quando comparadas com a prova física de suas respectivas embalagens. O fato pode ser decorrente de má fé do fornecedor, ou mesmo da falha do cliente em atualizar suas informações, uma vez que as grades das qualidades de papelão ondulado estão constantemente sofrendo adaptações.

Há uma tendência até por motivos ambientais de se conseguir materiais que promovam bons testes físicos, porem utilizando-se menos dos recursos naturais. Logo se tem um material mais leve, barato e resistente.

O problema é que determinados fornecedores também se utilizam deste subterfúgio para promover seus resultados sem que o cliente perceba a fraude. O resultado é óbvio, quando este cliente realiza captação de preços junto ao mercado através de seu desenho, terá uma falsa percepção dos resultados alcançados.

O melhor mesmo é cotar a partir da amostra do cliente desde que esta seja recém comprada, assim evita-se uma serie de transtornos e erros provenientes de desvio de informações.

Os desenhos contendo as especificações técnicas são muito úteis quando estes são atualizados e principalmente, quando são acompanhados de suas amostras físicas. Assim o comprador terá certeza do que esta cotando, o fornecedor terá certeza do que deverá ofertar, e não haverá fraudes por parte daqueles que sujam a imagem dos que neste mercado busca sua honesta colocação.

Para finalizar é de suma importância que quando a proposta comercial for apresentada, se solicite juntamente com esta uma prova física do material utilizado para a realização da mesma.

Agindo assim não haverá dificuldade na capitação de preços e melhor, se terá a certeza de que todo o processo foi realizado de forma que a paridade das informações foi preservada e respeitada.